terça-feira, 21 de outubro de 2008

Irmãzinha do Capeta

Olá queridas e queridos irmãozinhos. Sim, porque depois de um certo contato amigável, seja ele virtual, físico ou psicológico, numa demonstração de extremo afeto e cumplicidade, o termo "irmãozinhos" é perfeitamente aceitável.

Agora, pensem comigo: rola AQUELE clima entre você e o cara. Tudo começa com um jantarzinho com os amigos, alguns copos de chopp, assuntos super descontraídos e abóbora. Parte 02: a pizzaria fecha, ninguém quer ir embora. Em uma cidade pequena, com menos de 30 mil habitantes, é realmente difícil encontrar um estabelecimento aberto depois da meia noite que não tenha "R$ 30,00 com fio dental" incluso no cardápio. Então, continuamos o papo superinteressante na casa do meu então, querido amigo. (Antes que vocês tirem conclusões precipitadas sobre o que dois casais fariam à 1 da madrugada na casa de um cara que mora sozinho, saibam que ainda não éramos casais e que a outra fêmea na história era minha doce e inocente maninha de 14 anos).

Papo vai, papo vem, piadinhas irônicas e assuntos policiais, e eu firme e forte na minha armadura de "não tô te dando mole", embora a minha vontade era de atacá-lo com unhas e dentes (no bom sentido). Até que os deuses ouviram minhas preces silenciosas e ele sutilmente partiu para o ataque. Brincava com a minha mão (sem pensamentos maliciosos, ok?) e eu com minha cara de "continua". Até que rolaram os beijos, nada além. Então, a filha de uma truta minha querida irmã tem a incrível idéia de ir embora. Como já estava mesmo tarde, concordei. Ele foi me levar e ficamos conversando por mais umas duas horas, encostados no carro, dividindo o casaco e lamentando por não termos nos conhecido antes, já que no dia seguinte ele iria embora e voltaria só um ou dois meses depois. Trocamos telefones e concordamos em manter contato. E então, durante esses três meses que ele não voltou, nos falamos na média de uma vez por semana.

Depois desse blábláblá todo, vamos aos fatos. Acontece que, em uma dessas ligações semanais, durante um papo curto sobre alguma coisa, ele me solta o tão indecifrável: "é isso, iRmãzinha, te cuide por aí". (um minuto de silêncio).


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Ok. Sapiência. Agora, quero que os cariocas me respondam. Seria "irmãzinha": 1. Alguma gíria descolada do pessoal da zona sul?
2. Algum código morfológico federal pra designar "pessoa do sexo feminino"?
3. Um princípio de incesto?
4. Um convite indireto pra participar de alguma manifestação religiosa evangélica?
5. Palavra usada pelo cara quando ele quiser dizer "amigos, nada mais"?

A quinta opção pode parecer a mais sensata, mas o que me deixa curiosa são as outras expressões usadas nas ligações, como "meu anjo", "minha linda", etc. Não que eu esteja desesperada com a possibilidade de que a situação tenha mudado de Sr. e Sra. Smith para Sandy e Júnior, até porque isso aconteceu já faz algum tempinho e não se repetiu nas nossas outras conversas. Mas é um pé no saco perder o controle da situação. Então, queridos amigos leitores, espero que me ajudem a decifrar esse mistério, para o bem da humanidade.

P.S: Mudei o endereço do blog e as informações do perfil pra ficar um pouco mais no anonimato. Pode ser fase, mas eu espero que não!

Beijocas a todos ;*

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6 comentários:

Anônimo disse...

Oi Fox...
Valeu a visita e de quebra um link!!!
Vou linkar.
Gostei do blog...
Mais um bacana...coisa rara...
beijo
Ps: posso te pedir prá deixar só faxina no link??? (chatinha eu)
eu troco muito de lay..este é o Marilyn..mas tenho vários..hahahaha

Faxina

Jana disse...

kkkkkkkkkkkkk Ah eu penso no, minha querida, não quero nada com vc, mas como vc disse pode ser tudo e nada, cabeça dos homens são labirintos! kkkkkkkkkkk


beijos

Bruna Bo disse...

Então irmãzinha... :x
Sinceramente? Acho que de Sr. e Sra Smith vocês viraram Sandy e Jr mesmo. Mas que jeito de falar é esse, né? Ai, ai...

Gostei e muito do seu blog! E sobre o video do meu post, eram algumas recordações de infância, sabe? Bem nostálico!

Um beijo. :*

Thiago disse...

com certeza é essa 5ª opção e não ser que quando ele retornar alguma coisa mude hahahahahaa

Um beijão e gostei do teu espaço também :)

Juliany Alencar disse...

Olá, já que quer ficar no anonimato, não citarei mais seu nome aqui. Ok?
Agora, dando o meu disparo... Querida, ele só pode ter passado a freqüentar alguma Igreja evangélia ou quer deixar bem claro que vocês são amigos e nada mais. Porque, sinceramente, como moradora do Rio de Janeiro posso te afirmar que nunca ouvi ninguém usar este termo como uma gíria. Muito estranho!!!
Conselho: começe a mandar algumas indiretas no ar se ainda rola algo entre vocês ou não.

Ah, mude de blog. Mas não deixe jamais de passar no mulherzinha.

Beijos

Curare disse...

É mesmo dificil entender estes homens.Eu desisti.
Pelo menos tu não ficou a semana inteira escutando um blá,blá,blá no telefone, vários pedidos de vamos sair e quando resolveu aceitar ficou parada meia hora com cara de idiota esperando o ser aparecer, e após 30 minutos de preocupação achando que o ser poderia estar em apuros, sofrido um acidente, sido assaltado, tenta ligar e nada dele atender, percebe que foi um bolo mesmo.


Por estas e outras que eu acho que homens deveriam vir com manual de instrução, aviso de perigo e outras coisas mais.

Bjos!